Afeto e solidariiedade

Programa em Marília atrai padrinhos para jovens na fila de adoção

Programa em Marília atrai padrinhos para jovens na fila de adoção
Tribunal de Justiça de SP

A Vara da Infância e Juventude em Marília integra programa do Judiciário para apadrinhamento jovens com remota possibilidade de adoção. É um serviço que une afeto e solidariedade com diferentes possibilidades de apoio da população.

O programa mantém uma página no site do Tribunal de Justiça e os interessados passam por avaliação social e psicológica e recebem capacitação. Oferece, inclusive, lista de comarcas com o serviço. Aliás, a região tem mais cidades, como Assis.

Implantar o sistema é uma decisão de cada uma das varas da Infância e da Juventude do Estado. A Vara de Marília aderiu e oferece as duas formas de atendimento: afetivo, com maior contato, ou apenas financeiro.

Contato

Para apadrinhamento afetivo, cadastra apenas interessados residentes na comarca. Para as demais modalidades de apadrinhamento, é possível residir em outras localidades.

Candidatos a apadrinhar podem procurar o serviço diretamente no Fórum (Rua Lourival Freire – 120 – Fragata) ou buscar informações pelo telefone (14) 3311-1137. O serviço oferece ainda contato pelo email [email protected].

Incentiva medidas para oferecer ao adolescentes o mínimo de convivência familiar. Cria referência externa e oportunidades de lazer, tão raras para jovens institucionalizados.

Atividades do padrinho

Pessoas interessadas em ser padrinho/madrinha se dispõem a manter contato direto com o “afilhado” e atividades. Por exemplo, podem fazer passeios ou, ainda, receber em festas de Natal, Páscoa etc.

Já no Apadrinhamento Financeiro, o voluntário contribui economicamente para atender às necessidades de uma criança ou adolescente acolhido. Não precisa criar vínculos afetivos.

Há algumas variantes nesta modalidade, como o “Apadrinhamento de Serviços” e o “Apadrinhamento Material”.

O apadrinhamento não pode ser usado como caminho para burlar o cadastro de adoção. E por isso envolve crianças com menores chances de retorno à família biológica ou substituta.