Marília

Projeto cria Estação de Estudos Ambientais em Padre Nóbrega

Projeto cria Estação de Estudos Ambientais em Padre Nóbrega

Um projeto de lei em tramitação na Câmara de Marília prevê a criação de uma Estação de Estudos Ambientais e Sustentabilidade do Distrito de Padre Nóbrega e região, com área de abrangência estimada de 2.120,00 hectares o território da cidade de Marília e do Distrito de Padre Nóbrega.

O objetivo é promover a sustentabilidade como instrumento de melhoria de qualidade de vida, preservar recursos naturais disponíveis e incrementar ações que favoreçam preservação da fauna e da flora.

Impacta ainda turismo, esp0portes, cultura, lazer, educação ambiental, produção de sementes, integração de diferentes projetos de sustentabilidade e desenvolvimento. E pode ser votado nesta segunda-feira, quando a Câmara da cidade retorna de recesso de julho.

A lei não define uma estrutura administrativa, não delimita área específica da estação e nem estabelece prazos ou formas para futura regulamentação da entidade e sua atuação.

Mas segundo o presidente do Conselho Municipal de Turismo, Ivan Evangelista Júnior, a lei cria uma identidade jurídica que já permite ao conselho e à prefeitura atrair investimentos em ações sustentáveis, envolvimento com escolas, ONGs, moradores e público, que frequenta a região, como bikers, ambientalistas e praticantes de esportes de aventura.

“Com a Lei as faculdades e universidades podem incentivar pesquisadores e grupos a desenvolverem novos projetos sustentáveis e poderão buscar recursos no CNPQ e outras fontes financiadoras de pesquisas”, disse.

O projeto começou com a identificação de uma área próxima da avenida principal de Nóbrega que era usada como ponto para descarte de entulho. Foi feita limpeza, cerca e um projeto de aterramento.

“Observamos as árvores atrás da igreja, espécies nativas e históricas devido ao tempo de plantio, tombadas pela prefeitura como patrimônio na condição de portadora de sementes e   imunes ao corte. A secretaria Meio Ambiente coleta sementes destas árvores”, disse Ivan Evangelista Júnior, presidente do Comtur.

Do outro lado da pista, na região do Maracá, já existem o Projeto Doce Futuro – agrofloresta, recuperação de nascentes e o meliponário de abelhas sem ferrão, com muitas atividades pedagógicas e práticas.

Na mesma região, o Sítio Olho D’água, onde está a torrefação e a plantação do Café Da. Santina, desenvolve projeto de agrofloresta e reflorestamento, também um meliponário, animais de pequeno porte, preservação de área do córrego que passa nos fundos da propriedade.