Experiência realizada pelo HBU (Hospital Beneficente Unimar) durante a pandemia de covid-19 foi aceita no Conahp (Congresso Nacional de Hospitais Privados), que acontece até 22 de outubro de forma online e 100% gratuíto.
O trabalho “Experiência de um Hospital Terciário na Implementação de um Serviço de Telemedicina durante a Pandemia” e é assinado pela diretora superintendente da ABHU (Associação Beneficente Hospital Unimar), Márcia Mesquita Serva Reis e a diretora financeiro Maria de Fa´tima Silva Romão.
Na introdução, os autores do estudo apontam que o HBU (Hospital Beneficente Unimar) é uma instituição com 20 anos de existência com princípios e cultura totalmente direcionados para a excelência e melhoria contínua na assistência ao paciente.
O aumento de número de casos relacionados ao Sars-Cov2 é uma preocupação institucional e necessita de ações multimodais para a mitigação e biossegurança dos colaboradores institucionais e corpo discente. Com o intuito de apoiar este momento, desenvolvemos o projeto Telemedicina covid-19 para apoiar a saúde dos colaboradores e reduzir os desfechos desfavoráveis.
PROJETO
Conforme o trabalho inscrito, o projeto desenvolvido durante a crise sanitária contemplou seis etapas (planejamento, questionário eletrônico, agendamento telemedicina, atendimento tele presencial, atendimento PA [Pronto Atendimento] Código Roxo e monitoramento de sete dias).
Em virtude da alta demanda de atendimento médico hospitalar, utilizamos triagem covid-19 por meio de questionário eletrônico (plataforma Survey Monkey) enviado a mídias de smartphone e freeware de telemedicina (telemedicinaconectamedico) de acordo com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Os pacientes com sinais de alerta (baseados em diretrizes Institucionais) foram direcionados a consulta presencial no setor Código Roxo do HBU. O período de realização do projeto foi de fevereiro a abril de 2021.
O projeto aponta ainda que foram feitos 100 contatos telefônicos estratificados por sintomas e data de início de sintomas, dos quais 39 consultas de telemedicina foram realizadas.
“Observamos quatro casos graves com necessidade de encaminhamento para consulta presencial no pronto atendimento da instituição. Evitou-se o aumento da demanda de atendimento de emergência associado a uma alta taxa de satisfação do usuário”, aponta o trabalho.
As conclusões apontadas no trabalho apontam que o NPS (Net Promoter Score) aplicado a pacientes atendidos pela telemedicina por meio de questionário eletrônico teve um grau de satisfação de 100%. “A implementação de um serviço de telemedicina associa-se a redução de utilização de recursos físicos, otimização de recursos humanos, experiência favorável do usuário e talvez redução de custos hospitalares.
Novos estudos são necessários para análise do custo/efetividade em nossa instituição”, apontam os responsáveis pelo estudo. Para acompanhar o Congresso Nacional basta acessar o site oficial.