Uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Estado em Marília quer obrigar a prefeitura da cidade e a CPFL a regularizarem instalações da rede pública para evitar situações de riscos com emaranhado de cabos e fios soltos.
O caso começou com uma representação da Matra (Marília Transparente), que provocou um inquérito civil seguido pela ação civil.
O promotor Gustavo Cordeiro aponta diversas situações em que há cabos emaranhados ou soltos contra normas técnicas de segurança.
“Foram encontrados postes com excesso de quantidade da fiação, falta de alinhamento, cabos/fios soltos, caídos, desprendidos, inutilizados e dependurados ao alcance dos transeuntes”, diz o promotor.
A ação pede que a prefeitura identifique todos os pontos de risco em até 180 dias e que a CPFL faça as adequações.
Pede ainda que a justiça fixe pena de multa diária de R$ 2 mil por cada descumprimento, sendo dobrada em caso de reincidência.