Diferentes serviços públicos de controle de violência e atendimento a vítimas devem formar em Marília uma “força tarefa” de iniciativas para prevenção e controle de casos em iniciativa que partiu do Ministério Público.
O grupo, que inclui a PM, Polícia Civil, Observatório de Vigilância e Segurança e outros órgãos da cidade, já fez a primeira reunião e deve avançar para a próxima etapa, que é a definição de um protocolo de ação conjunta.
Algumas das iniciativas incluem medidas de acompanhamento de agressores para evitar reincidência e medidas de prevenção a infrações cometidas por crianças e adolescentes.
A ideia é criar formas de acompanhamento para que um homem acusado de agredir uma mulher receba avaliação e acompanhamento para novos crimes do gênero.
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“Muitas vezes, o agressor é afastado da esposa, punido e no furto começa novo relacionamento e vai agredir novamente. Queremos discutir medidas para que isso não aconteça”, diz o diretor do Observatório de Segurança, Kedney Simão.
Outra iniciativa em discussão é criar serviços de prevenção para envolvimento de crianças e adolescentes em crimes.
Os menores identificados em situações graves de indisciplina em escolas seriam encaminhadas para acompanhamento em programas mantidos com apoio de órgãos como Polícia, Bombeiros ou Tiro de Guerra para atividades que resgatem valores coletivos e disciplina.
“Não é dar treinamento militar, é trazer a criança para um programa de disciplina, de formação de personalidade com respeito aos outros adolescentes, com conselhos, pedagogia”, explicou o diretor.
