Marília

Promotoria negocia nova sede; pode mudar para Esmeraldas

Atual sede do Ministério Público no Bairro Fragata; mudança à vista
Atual sede do Ministério Público no Bairro Fragata; mudança à vista

O Ministério Público estadual iniciou negociação para transferir sede do órgão de Marília de uma casa do bairro Fragata para um prédio comercial com mais espaço, vagas de garagem e segurança na área nobre da Avenida das Esmeraldas. O aluguel pode chegar a R$ 40 mil. Consultado sobre a negociação, o MP divulgou apenas que “busca na comarca de Marília instalações adequadas para o bom desempenho das suas atribuições em prol da sociedade. Até o presente momento nada foi concretizado nesse sentido”.

A escolha do prédio envolve diferentes necessidades, segundo apurou o Giro Marília. O proprietário do imóvel usado atualmente teria pedido a devolução do prédio, uma casa térrea adaptada para abrigar todos os promotores e com poucas vagas de garagem.

Além disso, haveria pressão do Tribunal para entrega das salas usadas pelo MP no Fórum onde o órgão já atua com pouco espaço. Mas a escolha segue também tendência de readequação e aproveitamento de prédios com estrutura para acompanhar evolução do órgão e oferecer conforto.

Em Bauru um prédio inteiro foi alugado para abrigar os serviços, que envolvem uma sede regional do órgão e volume de serviços e pessoas muito maior. O prédio tem sete pavimentos além do térreo, 56 salas  com banheiro privativo, salas de apoio dos servidores e estagiários do MP-SP e sala de reunião -, secretaria, sala de espera, duas salas de atendimento ao público, copa e auditório para 50 pessoas, além de garagem coberta com 50 vagas.

Caso concretize o negócio, o MP deve usar em Marília um prédio com dois pisos de garagem e opção de três pisos para montagem das salas. Além do térreo. Ainda em obras, o prédio deve ser entregue com formato de lajes livres, ou seja, com possibilidade de montagem de divisórias ou paredes de acordo com as necessidades dos promotores.

Marília tem 11 promotores de Justiça – cinco na área cível e cinco na criminal – além de  analistas que atuam como assistentes e funcionários de serviços gerais e administrativos do órgão, que juntos somam algo em torno de 25 profissionais. Em tese, cada promotor deve ter sala própria, além de espaço para trabalho de assistentes, oficiais e auxiliares em geral.

A sede é usada como ponto de trabalho, atendimento, pesquisa, apurações em inquérito civil e trabalho dos promotores e analistas que não podem ser acomodados de forma adequada nas salas do fórum.