Marília

Proposta patronal pode pôr fim à greve dos bancários

Proposta patronal pode pôr fim à greve dos bancários

Em greve há oito dias, os bancários de Marília e região aguardam uma proposta satisfatória por parte dos banqueiros em rodada de negociação salarial que ocorre às 16h desta quinta-feira (15), em São Paulo. A entidade que representa cerca de 400 funcionários na cidade reivindica reajuste de 14,62%, sendo 9,62% de reposição da inflação mais 5% de aumento real.
No último encontro entre banqueiros e representantes de sindicatos, terça-feira (13), em SP, a Fenabran (Federação Nacional dos Bancos) manteve a proposta de aumento de 7% mais abono de R$ 3.300 oferecida sexta-feira (09), na primeira rodada de negociação.
O presidente do sindicato dos bancários em Marília, Geofredo Borges da Rocha, diz que a greve será mantida caso os banqueiros não apresentem uma proposta satisfatória.
“Não vamos aceitar menos do que a inflação. Se vieram com menos não haverá negociação”, declara.
Em Marília, segundo dados do sindicato a adesão ao movimento atinge 80% dos 400 funcionários de 37 agências bancárias, que operam através de caixas eletrônicos para depósitos, pagamentos e retiradas de dinheiro. Na região composta por 15 cidades da base sindical são 1.080 trabalhadores distribuídos em 75 agências.
Segundo o sindicato, a orientação é que o atendimento aos idosos, deficientes e população preferencial, seja priorizado durante a greve. Cerca de 30% dos funcionários de cada agência continuam executando serviços internos.
PROCON
Em virtude da greve dos bancários o Procon elaborou algumas orientações para que o consumidor não seja prejudicado. Veja quais são:
1- Para não ser cobrado de eventuais juros, o consumidor deve ficar atento aos prazos de vencimento das contas, a greve não afasta a obrigação de pagar em dia.
2- Em caso de dificuldade, deve entrar em contato com a empresa credora e solicitar outras opções para fazer o pagamento, como internet, sede da empresa, casas lotéricas e outros correspondentes bancários, código de barras para pagamento nos caixas eletrônicos, dentre outros.
3- O consumidor deve documentar esse pedido enviando por e-mail ou anotar o número de protocolo de atendimento, por exemplo, pois caso o fornecedor não disponibilize opções para quitar o débito, possa reclamar junto a um órgão de defesa do consumidor.
4- Na falta de funcionários da instituição bancária, para sua segurança, nunca aceite ajuda de estranhos ao utilizar os caixas eletrônicos. A guarda da senha e do cartão é de responsabilidade do correntista.
5- Lembrando que algumas redes de supermercados e casas lotéricas recebem o pagamento de boletos e contas de água, luz, gás e telefone.