Marília

Quadrilha, contrabando, prisões – Polícia esclarece roubo de caminhoneiro em Marília

Quadrilha, contrabando, prisões – Polícia esclarece roubo de caminhoneiro em Marília

O roubo de um caminhão com um semirreboque ocorrido em agosto deste ano em Marília com manutenção de um motorista em cárcere por várias horas foi parte da atuação de uma quadrilha que usa os veículos para tráfico e contrabando e envolve grande organização.

É essa a conclusão indicada para inquérito da Polícia Civil da cidade sobre o caso, uma apuração abastecida por informações de outros estados e da Polícia Civil em Presidente Prudente, onde acusados de envolvimento foram presos.

A investigação identificou acusados, levantou imagens de câmeras de segurança onde os envolvidos teriam passado, recebeu informações do Paraná, Mato Grosso do Sul e de localização do caminhão com carga ilegal de cigarros.

O inquérito deve incluir um pedido para a prisão de seus acusados de envolvimento na quadrilha. São participações que variam do contato inicial com a vítima, ao cárcere, ameaças, uso de cartões bancários, troca de placas dos veículos e envolvimento no tráfico e contrabando.

O roubo que trouxe a quadrilha a Marília foi registrado em 31 de agosto. O motorista acessou um aplicativo de fretes e recebeu proposta para serviço no Distrito Industrial de Marília.

Foi abordado inicialmente por um rapaz com uniforme que se apresentou como inspetor para análise do veículo. Em seguida o segundo envolvido chegou, armado e anunciou o roubo.

A vítima foi colocada em um veículo Gol, vendada e levada para um local desconhecido, onde permaneceu até o dia 2 de setembro. Foi então levado a uma área aberta, amarrado a uma moita e abandonado.

O caminhão e semirreboque foram levados para a cidade de Novo Mundo (MS), onde teve as placas clonadas. Em setembro os veículos foram encontrados abandonados com a carga de cigarros.

A vítima reconheceu dois dos acusados. Outros foram identificados por sistemas de câmera em pontos comerciais pode passaram. A polícia identificou ainda um imóvel residencial, alugado esporadicamente pelo proprietário, como ponto de cativeiro na cidade.