Nas universidades públicas a discussão sobre desvalorização de professores é permanente. A diferença aqui é a garantia de qualidade. Enquanto no ensino fundamental os país buscam escolas privadas para os filhos, todos querem universidades públicas, reconhecidas pelo melhor padrão.
Para o presidente da Adunesp (Associação dos Docentes da Unesp) de Marília, Marcelo Totti, o alto nível na cidade e em todo o Estado reflete a qualificação dos docentes. “Contamos com a jornada de trabalho de 40 horas semanais, com dedicação exclusiva, o que é um diferencial no mercado”, disse ele.
A Unesp (Universidade Estadual Paulista) foi apontada recentemente como a sexta melhor universidadeem em ranking nacional. A primeira colocada foi a USP, em segundo ficou a UFMG, e em terceiro a UFRJ.
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De acordo com Totti, atuam na Unesp em Marília entre 150 e 180 docentes e o salário base é de R$ 9.300. “Este ano podemos dizer que tivemos ganhos para os docentes da Unesp, com esse ponto muito importante de ter a titulação de doutor e dedicação exclusiva para a universidade”.
Os entraves citados pelo professor na instituição ficam por conta das condições de trabalho, que segundo ele, podem ser melhoradas com a contratação de mais professores com dedicação exclusiva (ainda há contratos precários), além da falta de técnicos para laboratórios e outras áreas específicas.
