Quase azul

Melhor chegar atrasado que não chegar. A mensagem é de um leitor a respeito do atraso no voo da Azul que passou por Marília. E é uma frase cheia de razão. A empresa acerta em parar, pousar e tirar os passageiros para a “manutenção não programada”, que nada mais é conserto de um problema inesperado. Nada de passageiros em risco no ar. Parabéns.

Mas a empresa é responsável não só por fazer chegar, mas por entregar o que vende e precisar oferecer alternativas e opções de atendimento. Porque é certo também que é melhor chegar no horário que chegar com duas horas de atraso. Ninguém vai comprar o almoço, receber no meio da tarde e ser obrigado a ficar feliz e dizer “ufa, ainda bem que veio”.

Quem vende tem de responder pelo que oferece. O serviço de Azul que funcionou bem para dar segurança foi péssimo em dar solução. E serviço assim não combina com a publicidade, não combina com o direito do consumidor e não combina com seriedade.

É bomba

Uma quadrilha explodiu o que aparenta ser uma dinamite em um caixa eletrônico no pequeno e pacato distrito de Jafa. Eram três carros. Não levaram nada. O que nos dá algumas hipóteses, nenhuma muito bonita: eles estão treinando para usar e vão voltar; eles não sabem usar e vão acabar fazendo besteira; eles descobriram quanto precisam usar e vão começar a fazer besteira em locais de mais caixas e mais dinheiro. Taí um setor que merece uma atenção danada das polícias na região.

Bancos

Enquanto clientes de algumas empresas amargam uma espera a mais em filas os bancos estão demitindo. Foi mais ou menos essa a mensagem da campanha do Sindicato dos Bancários aos consumidores. Caso as queixas aumentem e os bancos comecem a levar multas por atraso, aparece a chance de eles contratarem mais gente.

O que seria bom para todo mundo, menos para o cada vez maior índice de lucratividade dos bancos. Mas sem preocupação, eles tem gordura para queimar. Quem não tem é o coitado do cidadão que fica na fila.