O Sastrom (Sistema Astronômico de Marília) lançiou uma página com relato histórico, imagens e detalhes para marcar os 50 anos da queda do Meteorito Marília, um conjunto de fragmentos estudado por especialistas e divulgado em nove museus do Brasil, Estados Unidos, Itália e Inglaterra.
A queda do meteorito na cidade de Marília ocorreu entre 17h e 17h30 no dia 5 de outubro de 1971, uma terça-feira. Vários fragmentos ficaram espalhados por pelo menos sete pontos da cidade, como a rua São Carlos, no centro, e na zona sul da cidade e Distrito de Lácio.
Foram recuperados poucos desses fragmentos. Uma massa de aproximadamente 2,5 kg chegou a laboratórios ou museus, devido a curiosidade popular e da vontade de ficar com uma lembrança.
Graças ao trabalho de Moacir Arruda, do Instituto de Geociências e Astronomia da USP e do professor Paulo Eduardo Avanzo, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Marília , puderam ser estudados e descritos dois pedaços.
O Meteorito Marília contém traços da nebulosa que deu origem ao Sistema Solar, ou seja, uma idade de 4,55 bilhões de ano a 4,6 bilhões de anos
A exposição inclui informações na Unesp em Marília; Instituto de Geociências, em Salvador; Instituto de Geociências, em São Paulo; além do Instituto di Mineralogia na Itália; três centros nos Estados Unidos; um na Áustria e um na Inglaterra.
Meteoritos são fragmentos de matéria sólida que provêm do espaço e que chegam até à superfície da Terra. Recebem nome da cidade ou da localidade mais próxima de onde foi recuperado.
Quando tem-se a data em que ele caiu é considerado uma queda, e se for encontrado no campo sem que a queda tenha sido testemunhada, é considerado um achado.
Para saber mais acesse a página com informações do meteorito e o site do Sastrom.