Marília

Regiões vizinhas a Marília têm dengue tipos 2 e 3; cidade resiste

Regiões vizinhas a Marília têm dengue tipos 2 e 3; cidade resiste

Os grupos de vigilância epidemiológica das regiões de São José do Rio Preto e Assis, com as quais Marília têm ligação próxima em transito e circulação de pessoas, registram casos de pacientes com os tipos 2 e 3 da dengue, uma preocupação extra no contexto da epidemia.

Marília, assim como a maior parte do oeste Paulista, ainda mantém perfil de pacientes com o tipo 1, que circula há mais tempo e por isso apresenta maior rede de imunidade entre pacientes.

A preocupação é que pacientes que já contraíram a doença pelo tipo 1 podem ser infectados pelos tipo 2 ou 3 com risco de maior gravidade nos sintomas.

No caso do tipo 3, a preocupação é longo período sem circulação que pega a população com baixo nível de imunidade para ele. Foram 15 anos sem casos no país, até maio do ano passado.

Marília chegou a 1.118 casos da doença, com incidência acima de 400 por grupo de cem mil habitantes. Circula o vírus tipo 1.

A Região de Rio Preto apresenta pacientes com os três tipos da doença e tem mais casos confirmados, embora a sede, Rio Preto, tenha menos confirmados que Marília. São 2.180 positivos na regional e 818 na sede.

Em Assis circula principalmente o tipo 2 e a regional registra 666 casos. A cidade sede tem 31 positivos.

Em resposta a uma consulta do Giro Marília, a Secretaria Municipal de Saúde informou que envia semanalmente amostras de sangue de moradores com dengue ao Laboratório Adolfo Lutz para isolamento viral e identificar a tipagem do vírus circulando. Até o momento, os resultados apontaram apenas o Tipo 1.

Informou ainda que montou estrutura de atendimento com 60 unidades, capacitação dos servidores e integração à rede particular de saúde. Disse ainda que foram estabelecidos três níveis para atendimento médico dos doentes.

 

O primeiro, em atividade, é a prioridade na atenção aos pacientes com dengue. Caso a demanda aumente, as unidades de saúde terão o horário de atendimento ampliado, elevando ao segundo nível no plano.

 

“Atualmente, a unidade de saúde do bairro Nova Marília já atende até as 22h. Caso a capacidade ainda não seja suficiente com as ampliações do expediente, o terceiro nível será a implantação de um centro especializado no Ginásio Neusa Galetti.”

 

A cidade ainda não recebeu informações do Ministério da Saúde sobre a chegada da vacina. “A melhor maneira de se evitar a doença é combater o vetor, o mosquito Aedes aegypti, acabando com seus criadouros.”