Pacientes com câncer que foram até a regional de saúde de Marília nesta sexta-feira para retirar remédios conseguidos com ordem judicial voltaram para casa sem medicamento e sem informações.
Duas mulheres, na faixa de 70 anos, disseram ao Giro Marília que a Farmácia Medex não tem o produto e não sabe quando o medicamento estará disponível. As sessões de quimioterapia para tratamento são semanais.
Elas temem que a falta do medicamento comprometa o tratamento e possa provocar perda nos avanços com os procedimentos.
É uma situação de múltiplos exemplos de descaso: recusar fornecimento; desobedecer ordem judicial; ameaçar tratamento de uma doença grave com riscos de danos físicos e emocionais aos pacientes. E é assim que a regional começa o ano.
O desabastecimento é uma situação comum e afeta com mais frequência pacientes em tratamento de diabetes.
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Em todos os casos o quadro se repete: os medicamentos não chegam, os pacientes não recebem informações, descobrem em pé, na porta da regional, que vão ficar sem atendimento.
A coluna tentou contato com a direção regional de saúde, mas nem o número da Farmácia Medex e nem a diretoria atenderam o telefone nesta sexta.
Embora seja na frieza dos balcões e portas fechadas que o problema apareça, é sempre bom lembrar que por trás de todos os casos estão pessoas e escolhas que deixam a população sem atendimento.
O governador João Dória; o secretário estadual da saúde, José Henrique Germann Ferreira, e um pacote de gente em cargos de comissão responsáveis pla gestao tomam as decisões que deixam pacientes sem remédio.
