O processo de retirada e destruição de grandes rochas na serra ao lado da rodovia SP-333 deve provocar operações especiais com interdição da pista até abril. A previsão foi divulgada em nota da empresa Entrevias, concessionária que controla a rodovia, divulgada após a interdição da pista nesta segunda.
Apesar da indicação de prazo não foram definidas datas para as novas interdições. Os blocos de pedra são depositados na pista e quebrados com apoio de máquinas para retirada. A duplicação precisa ser concluída até julho, quando o contrato de concessão completa um ano.
Segundo a empresa, o processo faz parte do trabalho para duplicação dos nove quilômetros de rodovia entre a área urbana de Marília e o trevo de acesso à rodovia BR-153, na altura do km 314.
Nesta segunda foram duas interdições, com pouco mais de duas horas de trabalho em cada uma, encerradas por volta das 17h30. O trabalho provocou operação pare e siga, com liberação alternada de tráfego nos dois sentidos.
“O trabalho é controlado por equipes de engenharia e operações da Concessionária e da empreiteira responsável pela obra, inclusive com o fechamento prévio do tráfego por tempo determinado, implantação de pare e siga e sinalização adequada para a segurança dos trabalhadores e dos usuários da rodovia”, diz a nota da empresa.
A obra prevê ainda a implantação de equipamentos de acesso, como um trevo com pista dupla para entrada e saída de veículos em direção aos distritos de Rosália e Dirceu. O trevo inicialmente teria pista simples, mas foi alterado na projeção de obras da concessão.
A mudança ignorou um viaduto com volume muito maior de veículos, ao lado do campus universitário, usado para distribuir trânsito entre Assis e Marília, acesso à SP_294 e à BR-153, inclusive com tráfego de grandes caminhões. Este trevo, por decisão do governo do Estado, será mantido com pista simples.
Além disso, a duplicação é passo para implantação das praças de pedágio. O trecho duplicado terá um deles, a poucos metros do trevo da BR-153, que vai incluir cobrança para moradores de Marília que trafegam para a fazenda do Estado e outras áreas rurais ainda na cidade.