Marília

Ronda contra dengue prepara blitz em empresas

Fiscais durante buscas em galpão de empresa neste ano – Divulgação
Fiscais durante buscas em galpão de empresa neste ano – Divulgação

A descoberta de fotos do mosquito Aedes aegypti em prédio abandonado do distrito industrial, na zona norte de Marília, foi o estopim para uma operação de fiscalização que deve levar a ronda de controle da dengue para diversas empresas da região e de outros pontos da cidade.

As fiscalizações são rotinas da operação de controle da epidemia, mas a descoberta de focos do mosquito provoca diferentes ondas de controle regionalizadas, os chamados bloqueios, que serão reforçados pela busca minuciosa em empresas.

As rondas na zona norte envolvem um ponto polêmico da fiscalização, a indústria estruturas Metálicas Brasil, do empresário Antônio Augusto Ambrósio, o Tato.

Candidato derrotado a prefeito em 2012, Tato acusou a Agroatta, contratada em regime de urgência para nebulização de inseticida e controle da população de mosquitos na cidade, de ser uma empresa fantasma, criada só para ganhar o contrato de R$ 1,2 milhão.

Dias após a denúncia a empresa de Tato, no Distrito Industrial, sofreu fiscalização e multa por existência de criadouros do mosquito. Uma ronda pela região deve provocar nova visita à fábrica.

Também entram neste roteiro casos polêmicos como os barracões do antigo grupo Jetcolor-Iguatemy e empresas da região responsáveis por vendas, exportação e divulgação do nome da cidade.

Mas as rondas especiais devem percorrer outros pontos. A Saúde em Marília organiza cadastro de empresas com denúncias de vizinhos por suspeitas de acúmulo de água, descontrole de criadouros e descaso com os pedidos de prevenção.