Marília

Saúde de Marília confirma febre maculosa na morte de criança em outubro

Saúde de Marília confirma febre maculosa na morte de criança  em outubro

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Marília confirmou a presença da bactéria causadora da febre maculosa em um terceiro paciente de Marília. Trata-se de u

A Saúde de Marília confirmou na tarde desta quinta-feira um caso de febre maculosa na morte de um menino de três anos de idade ocorrida em outubro deste ano.

A cidade chega a três casos oficiais com dois óbitos entre moradores do distrito de Avencas, na zona oeste da cidade.

Os dois óbitos foram registrados na mesma família, que teve ainda outro caso em análise mas passa bem.

O primeiro caso confirmado da doença foi de um homem, que visitou a zona rural de Avencas em junho deste ano e se recuperou bem.

O segundo caso confirmado, de um agricultor local, trabalhava na colheita de laranja em Avencas quando apresentou os sintomas e foi a óbito. Há outro caso suspeito envolvendo um agricultor, mas em investigação.
 
Após os registros do caso a Saúde mobilizou uma força-tarefa no distrito, toda a população urbana e rural foi visitada e orientada sobre o perigo.

Animais domésticos também foram analisados e a unidade de saúde local se tornou um ponto de referência e apoio da população.

O foco dos carrapatos estrela (transmissor da doença) contaminados com a bactéria causadora da febre (do gênero Rickettsia) estão nas margens dos córregos da vizinhança, como da Prata ou do Pombo.
 
A força-tarefa teve ainda apoio de órgãos estaduais como o Instituto Pasteur e núcleo regional do CCD (antiga Sucen). A Saúde orienta todo público que puder a evitar os locais de risco.

“Aqueles que por ventura ou necessidade precisarem frequentar esses locais e apresentarem sintomas como febre, dor no corpo, manchas e histórico de picada de carrapato devem procurar imediatamente uma unidade de saúde para o uso precoce de antibiótico. A febre maculosa brasileira tem cura desde que o tratamento com antibióticos seja introduzido nos primeiros dias”, explicou a supervisora da Vigilância Epidemiológica, Alessandra Arrigoni.