O chamamento público que vai transferir para a iniciativa privada a gestão administrativa e controle de serviços de saúde no Pronto Atendimento da zona sul de Marília terá participação de três organizações de outras cidades, além da Associação Beneficente Hospital Universitário, ligada à Unimar.
O Hospital Mahatma Ghandi, de Catanduva; o Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde, de Jaguariúna (SC) e o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus, de Juiz de Fora (MG) estão habilitados para o procedimento.
Outras cinco organizações, incluindo a Maternidade Gota de Leite, de Marília, foram excluídas do procedimento por não atenderem exigências. As instituições ainda podem recorrer contra a decisão.
O resultado da habilitação foi divulgado pela prefeitura nesta sexta-feira e encaminha o processo para fase final de análise.
Caso não sejam apresentados recursos que alterem a programação do procedimento, a abertura dos envelopes com as propostas das organizações está marcada para o dia 9 de agosto.
O edital prevê um contrato de 60 meses que inclui recursos humanos, manutenção de informática, predial, equipamentos médico-hospitalares e odontológicos, insumos em geral, medicamentos padronizados, oxigênio (gases medicinais) e cilindros e exames de diagnóstico (Eletrocardiograma, Raio X e laboratoriais).
Também envolve serviços e materiais administrativos (de escritório) e de limpeza, fluxo de pacientes em óbito e cadáveres, lavanderia e esterilização de materiais, zeladoria e segurança.
A prefeitura estima custo de R$ 15 milhões por ano a serem pagos em parcelas mensais pela prestação dos serviços.
O chamamento foi lançado em dezembro do ano passado, ficou suspenso por aproximadamente 20 dias em março deste ano e integra conjunto de procedimentos de terceirização na saúde da cidade.
Além do PA da Zona Sul os processos envolvem a renovação da terceirização da UPA da Zona Norte e os serviços de urgência e emergência do SAMU.