Marília

Saúde recebe certificação do Ministério por controle à transmissão vertical do HIV

Saúde recebe certificação do Ministério por controle à transmissão vertical do HIV

A Divisão de Vigilância Epidemiológica de Marília conquistou a Certificação Selo Prata para Eliminação na Transmissão Vertical do HIV, após cumprir os procedimentos e atingir as metas de redução deste contágio de mãe para bebê. 

O reconhecimento e premiação, com contemplação de diploma, ocorreu em cerimônia oficial em Brasília na sexta-feira, 8 de dezembro. O Ministério da Saúde entregou a certificação em mãos à enfermeira responsável pelo setor, Alessandra Arrigoni.

“Envolvemos toda a secretaria na implementação destes fluxos, rotinas e protocolos, já conseguimos melhorar muito os índices e iremos continuar para manter a certificação de HIV e também conquistar a certificação para Sífilis, outra doença que pode ser evitada a transmissão da mãe para o bebê”, declarou a enfermeira Alessandra Arrigoni.

A Certificação acompanha um programa permanente de cuidados desenvolvido em conjunto entre a Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria Municipal de Saúde e outras secretarias.

Envolve medidas de rotina como acompanhamento pré-natal nas unidades de saúde com testes para HIV, sífilis e hepatites, ainda no primeiro trimestre de gestação. 

Caso haja o diagnóstico da infecção, o tratamento antirretroviral é ofertado pelo SAE, serviço de especialidade que atende a gestante e depois o bebê, com atendimento especializado de infectologia, ginecologista pediatria e assistência farmacêutica.

A transmissão vertical ocorre quando a mãe com HIV ou sífilis não diagnosticadas ou tratadas adequadamente, transmite a infecção para o bebê durante a gestação ou parto. No caso do HIV, pode acontecer também durante a amamentação. 

A taxa estimada de transmissão vertical do HIV pode chegar a 30% quando não é utilizada a terapia antirretroviral (Tarv), mas, se adotada a Tarv e demais medidas preventivas, essa taxa se reduz para menos de 2%, principalmente quando não ocorre a amamentação.

Em 2023, apenas 27 Municípios apresentaram indicadores de impacto e de processo compatíveis para pleitearem a Certificação e um município para recertificação. 

Para celebrar essas conquistas, o Ministério da Saúde promoveu a Cerimônia de Certificação dos Estados e Municípios.