Marília

Seis anos depois - Prefeitura admite omissão e manda condomínio fazer obras em Marília

Seis anos depois - Prefeitura admite omissão e manda condomínio fazer obras em Marília

Seis anos e cinco meses depois de receber uma denúncia formalizada por um morador da zona leste de Marília, a Corregedoria da Prefeitura de Marília divulgou portaria nesta quarta-feira em que reconhece omissão da Secretaria Municipal de Obras e manda o condomínio Moradas do Bosque executar obras de escoamento de chuva.

O caso começou em novembro de 2014 por representação do morador, que sofria com alagamento em sua residência por falta de escoamento da chuva. O morador é vizinho, uma rua atingida por enxurrada não absorvida após a construção.

A sindicância aberta para apurar o caso mostra que foram necessários diversos pedidos de medidas, vistoria e lista série de situações de descaso e até condutas suspeitas no tratamento do caso.

“O que se pôde apurar por este  procedimento é que houve  falha no serviço prestado pela SOP. A falha apontada  se  dá  em  razão  da  falta  de  se  tomarem  medidas para solucionar o alagamento da via pública que  acabou por prejudicar o morador, além de chegar a causar a queda do muro da escola municipal Saci-Pererê”, diz o documento.

O relatório da comissão criada para investigar o caso conclui ainda que a secretaria não  tomou  qualquer medida  para  que  o  Condomínio  Moradas  do  Bosque ou a Incorporadora  Trisul,  que  foram  os  responsáveis  pela construção,   realizassem   os   reparos   necessários.

“No  entender  da  Comissão,  a SOP foi omissa ao não tomar providências quanto à situação do local…O poder público deve zelar pela sua segurança e bem estar dos munícipes sendo diligente e atento às necessidades  .”

A Corregedoria determinou  a notificação  do  Condomínio  Moradas  do  Bosque para  que  providencie  a  realização  de  obra  na  Rua Roberto  Simonsen,  no  que  se  refere  ao  escoamento das águas pluviais. Em caso de inércia, a Secretaria de Obras deve executar os serviços e fazer cobrança das despesas.

Apesar da constatação, a sindicância não vai punir ninguém. Todos os envolvidos já deixaram a administração pública.