Marília

Sem novidade, negociação fracassa e greve continua

Sem novidade, negociação fracassa e greve continua

Fracassou a segunda tentativa de acordo para encerrar a greve dos servidores em Marília. A Prefeitura reapresentou proposta de compensação dos pagamento dos dias parados  como forma de evitar descontos e não conseguiu convencer os trabalhadores a encerrar o protesto.

A reunião para discutir acordo aconteceu na manhã desta terça-feira entre representantes da administração e sete representantes dos trabalhadores no gabinete do prefeito Vinícius Camarinha.

Ontem (25), a Prefeitura havia convidado comissão de cinco trabalhadores para o encontro. Hoje foram dez e sete entraram. Na saída, nada de novo.

A proposta de compensação já havia sido apresentada – e rejeitada – na segunda-feira, quando os servidores tiveram encontro com o presidente da Câmara, Herval Rosa Seabra, que havia sido procurado para tentar acordo com a administração.

O pagamento dos dias parados é hoje o principal trunfo  da prefeitura, que já tem decisão judicial autorizado o desconto. A greve chegou hoje ao 13º dia de paralisação, o que representa quase 50% do salário no mês.

Mas a proposta oficial ficou nisso: nada mais sobre reajuste e nada de índice oficial de correção. A Prefeitura acenou ainda com a possibilidade de formar um “grupo de estudos” para avaliar novos índices no futuro.

Rogério Martinez – Giro Marília

Caminhão de som está na cidade desde ontem para acompanhar grevistas

A ideia foi para votação na rua e os servidores, que aguardaram o encontro com  orações e palavras de ordem, rejeitaram. Assim como nos outros dias, os manifestantes saíram em passeata pelo centro como forma de divulgar a greve e as reivindicações.

Procurado após a reunião, o presidente do Sindicato dos servidores, Mauro Cirino, disse não ter entendido o convite para encontro sem apresentar nenhuma novidade. “Não apresentou nada de novo. Nós apresentamos os três itens da pauta. A greve continua”, disse o sindicalista.

Nem sindicato nem a prefeitura divulgam dados sobre a paralisação. O que é sabido é o mkaior impacto na Educação, tradicionalkmente a cereja no bolo da publicidade oficial. Falta de funcionários, de produtos de limpeza e de estrutura para atender crescimento do número de alunos, além de salários baixos, são alguns dos problemas apresentados no setor. O Sindicato aponta ainda desões no Daem, Saúde e participação esparsa em outros setores, como garagens d eobras e serviços e bosque.

Os 13 dias de protesto no centro criaram alçgumas “tradições”: avenida Sampaio Vidal interditada, além de algumas ruas fechadas para passeatas, foguetório, ataques a vereadores governistas, bandeiras a meio-pau no Paço Municipal e Biblioteca e cartazes bem humorados. Desde a segunda-feira a greve ganhou também caminhão de som e paródias de músicas com ataques à administração