Merendeiras contratadas por uma empresa terceirizada para fornecimento de refeições a alunos de escolas estaduais em Marília iniciaram nesta terça-feira um protesto contra atraso no pagamento de salários, ameaçam greve em 72 horas e devem servir “o básico” em refeições, o que pode levar a situações de bolacha e suco.
As trabalhadores fizeram uma assembleia nesta manhã, o que atrasou o atendimento em diversos pontos da rede. Segundo a discussão, as merendeiras devem garantir serviço parcial da chamada merenda seca nos lanches e o “básico” no programa de ensino integral, “nada elaborado”, segundo mensagens divulgadas em redes sociais.
Elas reclamam de atrasos nos pagamentos feitos pela empresa Soluções Serviços Terceirizados, de São Paulo. A empresa foi procurada pelo Giro mas não encaminhou manifestação.
Em comunicado oficial, a Prefeitura de Marília informa que o pagamento para a empresa terceirizada que faz o repasse para as merendeiras está em dia. “Sobre o ato realizado pela manhã, a Secretaria da Educação informa que ele não afetará a alimentação das crianças nas unidades escolares.”
Também em nota oficial, a Diretoria Regional de Ensino de Marília informa que o fornecimento de merenda é realizado por meio de convênio com a Prefeitura, em que o município é responsável pela compra de alimentos, contratação de funcionários e o Estado, pelo repasse de verba.
“Caso as atividades sejam interrompidas, todas as medidas administrativas serão tomadas. É importante ressaltar que os alunos não ficarão sem alimentação, já que será oferecida a merenda não manipulada. A administração regional está à disposição dos pais ou responsáveis para quaisquer esclarecimentos.”