Uma servidora de Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) em Marília é alvo de um processo disciplinar em caso com indicação para acompanhamento de saúde mental não resolvido e que pode caminhar para demissão.
O relatório de instauração do procedimento pela Corregedoria do Município mostra que as ‘infrações’ cometidas vão de mostrar o dedo do meio a outra servidora até debochar da direção da unidade após receber orientações.
Há ainda relato de que a servidora “teria ficado mais de uma hora trancada no banheiro da biblioteca” da escola sem desenvolver suas atividades.
O caso foi apresentado ao Serviço Municipal de Saúde do Trabalhador com parecer de um psicólogo para tratamento médico.
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O documento da corregedoria diz que “foram realizados esforços” para que a profissional fizesse o acompanhamento de saúde “contudo, não houve adesão aos tratamentos recomendados”.
Sem a adesão, o serviço de saúde manifestou que não tem mais medidas a tomar o caso foi encaminhado para apuração administrativa com a possibilidade de demissão.
O processo envolve oitiva de testemunhas e manifestações de defesa da servidora. Mas como o caso envolve questões de saúde, eventual demissão pode sofrer contestação judicial. A condição pode levar ainda a caso de afastamento.
