Servidores do extinto Daem cobram com um ‘fila de requerimentos’ pagamento de adicionais em funções improvisadas de Marília após concessão dos serviços
A pressão é parte da reação contra o modelo de transferência dos serviços de água e esgoto. Às pressas e em poucos meses, deixa uma herança de 200 trabalhadores fora das funções. E com prejuízos.
Os pedidos envolvem especialmente profissionais que atuavam como operadores de sistemas de captação, recalque e estações.
Profissionais que fizeram cursos e qualificação para operar painéis de voltagem e pressão atuam agora como vigilantes patrimoniais.
Antes, recebiam adicional pelo tipo de função técnica e de risco. Mas de acordo com os pedidos, agora deveriam ter outro adicional, tipo da função de vigilante.
“A falta de diálogo e planejamento durante a transição agravou ainda mais o cenário de descaso”, diz um dos trabalhadores em grupo de mensagens
A discussão, aliás, não é a única. O Giro Marília teve acesso a postagens com análises críticas de trabalho, recuperação e série de problemas na rede.
Uma mensagem diz que a falta de infraestrutura é reflexo da negligência histórica da administração e sucateamento do Daem, até a concessão.
Os pedidos de pagamento tramitam de forma administrativa e ainda podem virar casos de ações judiciais.