A campanha salarial dos servidores públicos de Marília terá um dia importante nesta quarta-feira. Pela manhã deve acontecer a segunda rodada de negociação entre representantes do Sindicato da categoria e da prefeitura, inclusive com expectativa de participação do prefeito Vinícius Camarinha.
Os servidores vão dizer ao prefeito que recusam a proposta de abono de R$ 120 e pedir reajuste de 10,6% para repor inflação dos últimos 12 meses.
A resposta será avaliada e julgada pela categoria em assembleia marcada para a noite, a partir de 18h30, no auditório Otávio Lignelli, no segundo andar da Biblioteca Municipal.
A previsão é de poucas novidades e ainda menos avanços. Das seis propostas apresentadas, três estão definitivamente descartadas – cartão alimentação, abertura de concursos e o fim das terceirizações – e uma adiada por tempo indeterminado – decisão sobre horas extras com mais de cinco anos –.
A categoria pode conseguir, no máximo, a regulamentação das jornadas 12×36, que atende parte dos servidores. E dificilmente sairá da sala com a reposição integral da inflação.
Para piorar, recebeu ontem um sinal de alerta: novas sanções aos grevistas de 2016, que ficarão sem férias ou licenças até cumprirem toda compensação das horas paradas. Um aviso de que nova greve não terá tratamento mais brando.
ASSIS
E se a negociação parece ruim em Marília está ainda pior em Assis, onde os servidores municipais iniciam nesta quarta-feira uma greve em campanha por reajuste salarial.
A categoria pede reposição salarial de 10,7%, melhores condições de trabalho e cumprimento de 1/3 da jornada de professores fora da sala de aula.