Representantes do Sindicato dos servidores de Marília participaram nesta quarta-feira de uma reunião com a direção do Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília) e apresentaram propostas alternativas de reforma na previdência, que está em discussão na Câmara da cidade.
Segundo a presidente eleita do Sindicato, Vanilda Gonçalves, a principal proposta é mudança no modelo de contribuição e criação de uma escala de acordo com as faixas salariais.
“Apresentamos estudos de alíquotas, índice por faixa salarial, que ganha mais paga mais. E recebemos a informação de que a proposta vai entrar em estudos para impacto nos cálculos gerais”, disse a sindicalista.
A ideia é estabelecer cobrança de 16% para quem ganha acima de R$ 9.000; alíquota de 18% para salários acima de R$ 12 mil e de 19% acima de R$ 15 mil. os servidores propõem ainda contribuição de 28% pela prefeitura.
A categoria pediu a retirada do projeto para discussão de outras questões e votçãao apenas de mudanças nas alíquotas neste momento.
O projeto de reforma enviado par a Câmara prevê alíquota única de 14% para todos os servidores. Segundo a Secretaria da Fazenda, a rejeição da reforma vai criar grandes impactos nas contas da prefeitura e zera possibilidade de plano de cargos e salários.
Vanilda Gonçalves, que é servidora municipal da Educação, disse que os principais pontos em discussão foram tempo de contribuição, idade mínima para requerer aposentadoria e a alíquota.
“Pontuamos a questão do contexto político e econômico do país e do município de Marília e sua especificidade local, bem como o enfrentamento das consequências da pandemia como congelamentos salarial e perdas de direitos sociais.”
Ela diz ainda que o encontro – com a participação do vice-prefeito, Cícero Carlos da Silva – foi considerado muito produtivo.
“Saímos da reunião com a perspectiva de uma futura e breve reunião com o poder executivo para continuidade desse processo de diálogo. Essa reunião reafirmou a necessidade de “salvarmos o Ipremm”. O Sindicato apoia essa necessidade e urgência e o Executivo, qual será sua contribuição?”