A campanha salarial dos servidores públicos de Marília terá seis itens na pauta de reivindicações deste ano. O principal deles é o pedido de 15% de reajuste salarial para corrigir parte das perdas com inflação nos últimos anos.
Até agora a prefeitura acena com reajuste zero e deve manter assim nas negociações para que após muita pressão chegue a algum índice final, muito abaixo do pedido pela categoria e ainda assim melhor que nada.
Mas o salário não é a única questão polêmica na pauta divulgada pelo Sindicato da categoria. Os servidores querem regulamentação do banco de horas, concursos públicos para cobrir falta de funcionários, fim das terceirizações, regulamentação da jornada 12 x36horas e a substituição da cesta básica por vale compras.
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As terceirizações também aparecem na contramão do que busca a administração. A Prefeitura acaba de anunciar medida para transferir a uma OSS (Organização Social de Saúde) a gestão da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da zona norte de Marília.
E a campanha salarial tem ainda entraves burocráticos. A administração não conseguiu avançar sequer no debate sobre eventual índice a ser usado para correção dos salários e hoje nem tem um secretário da Administração para comandar as negociações.
