Marília

Sete meses após inauguração, prédio do teatro acumula problemas

Infiltração de água é um dos problemas no prédio – Divulgação Prefeitura
Infiltração de água é um dos problemas no prédio – Divulgação Prefeitura

O prédio do Teatro Municipal Waldir Silveira de Mello, inaugurado em junho do ano passado após anos de abandono, acumula pacote de problemas que vão exigir novas obras e gastos de recuperação. As falhas vão de goteiras ao aproveitamento de material antigo, embora a promessa durante as obras e o discurso na inauguração indicassem entrega de “teatro novo”.

A prefeitura notificou a construtora responsável pela obra, de Getulina, para que faça os reparos. Segundo o Secretário de Cultura e Turismo do Município André Gomes Pereira, as falhas já provocam danos e novos estragos no Teatro Municipal.

“Goteiras estão estragando carpetes e poltronas, o ar condicionado também só atende a plateia e o palco, deixando áreas como camarins, saguão e sala de aquecimento sem a devida climatização. Parte do forro está caindo, ou seja, diversos problemas. Notificamos a construtora e ela se prontificou a arrumar os problemas”, explicou Gomes.

A reforma do Teatro Municipal de Marília custou aproximadamente R$ 3 milhões aos cofres públicos, dos quais R$ 1 milhão foi pago pela prefeitura. André Gomes fez um relatório das condições em que o prédio foi entregue pela administração passada.

“Fizemos uma avaliação do que foi contratado para ser entregue pela construtora e do que foi executado, e se foi, qual a qualidade do serviço. Precisamos zelar pelo dinheiro público investido no Teatro”, disse André.

A construtora não deu um prazo para que os reparos sejam efetuados. O engenheiro do município que acompanhou a reforma esteve presente na vistoria. O secretário lamentou que o palco do teatro não foi substituído. “O palco é o mesmo, não foi trocado. Lamentável, mas a Construtora já se comprometeu a realizar a troca”

Ainda segundo o secretário, falta de acabamento hidráulico e elétrico e problemas no elevador para pessoas portadoras de necessidades especiais são outras falhas na obra.