Show abre semana de eventos sobre confluência entre nordestinos, mineiros e oeste paulista

Tamarindeiro, na praça Kaingang, do Museu Ferroviário de Bauru. Difícil unir com mais propriedade tantas referências para o show com o musico, cantor e produtor cultural Josiel Rusmont que na noite da sexta-feira abriu em Bauru a programação do segundo Colóquio Bahiano-Tietê 

A música que Josiel levou ao palco e o contexto do evento, que terá uma semana de atividades a partir desta segunda, fala de baianos, mineiros, Bauru, Marília, Lins e muito mais.

O projeto Bahiano Tietê, que terá exposições, palestras, mais shows e atrações em Bauru, trata da migração; integração a partir de rios – o São Francisco ou o Tietê -; mobilidade pela ferrovia e relações pessoais nestes processos. 

Uma linha estruturada em textos produzidos em Marília e que se tornaram referência nas obras do escritor baiano Osório Alves de Castro, que manteve na cidade sua Alfaiataria Rex, na rua 9 de Julho, junto ao do Líder Hotel.

Josiel foi lá e colocou locais, os rios, as pessoas, pássaros e árvores em poesia e música. Uma banda de alto padrão, que inclui o mariliense Rogério Plaza nos teclados e acordeom; Daniel Campos no baixo; Israel Reinaldo na bateria e Luizinho Oliveira na percussão colaborou muito.

Em um momento especial do show, Daisa Munhoz, uma das vozes mais potentes do interior paulista, reconhecida tanto como cantora de rock em várias bandas quanto por novas linguagens, como em produções com a também cantora e musicista @manu_sagioro e outros projetos..

O show tem nome inspirado no tamarindo símbolo de Santa Maria da Vitória, cidade do Oeste baiano em que Osório nasceu e cresceu. E passa por Minas, os rios, Juazeiro, Bauru, a Sorocabana e seus trens.