A Corregedoria do Município de Marília instaurou nesta quinta-feira uma sindicância destinada a investigar eventual envolvimento de servidor de carreira em uma licitação, contrato e aditivos firmados com a empresa Monte Azul para destinação de lixo em Marília.
Os procedimentos foram considerados irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado, que determinou à prefeitura a tomada de providências cabíveis.
O contrato foi assinado em 2013, no mando do ex-prefeito Vinícius Camarinha, com aditivos em 2014, 2015 e 2016. O valor era de R$ 9,4 milhões. Previa transbordo, transporte e destinação do lixo em usina a ser construída pela prefeitura.
Mas a fiscalização destacou que a cidade não construiu usina nenhuma e sequer destinou áreas para isso, não apresentou informações sobre a usina.
Também apontou que a prefeitura, aglutinou na mesma concorrência diversos serviços de forma indevida e apresentou “imprecisão” no orçamento básico” do projeto.
Em virtude destas falhas, relatou também “não vislumbrar razoabilidade na prorrogação do contrato com falhas na sua execução”.
E para piorar a fiscalização ainda constatou péssimas condições no lixão usado pela prefeitura, como “grandes quantidades de resíduos depositados no
solo a céu aberto”, falta do transbordo, número de viagens, veículos, equipamentos insuficiente para volume de lixo e falta de i9nstalações.