A greve convocada para protestar contra falta de reajustes e outros problemas de trabalho no Complexo Famema começou nesta segunda-feira com adesão de até 30% em alguns setores do Hospital das Clínicas, segundo avaliação do Sindicato da Saúde.
A paralisação é feita com mobilização de sindicalistas e funcionários na porta do hospital e espera crescer durante o dia. Segundo o presidente do Sinsaúde Marília, Aristeu Carriel, a greve envolve quatro turnos de plantão no hospital entre a manhã desta segunda e a de terça.
“Avaliamos que a adesão é boa mas precisamos acompanhar os próximos turnos. A tendência é que a greve cresça nos próximos horários e que a paralisação realmente vai pegar”, disse o sindicalistas.
Aristeu afirmou que desde o início da manhã a preocupação tem sido acompanhar a manutenção dos serviços mínimos exigidos por lei e o bom funcionamento de urgência e emergência.
Ele disse que o setor de enfermagem é tradicionalmente o mais envolvido nas paralisações mas que todo o atendimento exigido por lei está mantido.
“O pessoal em greve também está aqui na porta do Hospital, se houver qualquer problema que demande mais atendimento será feito, não vai haver risco para população”, disse o sindicalista.
Artisteu disse esperar que a paralisação provoque alguma nova proposta da diretoria da Famema para reajuste de salários e outras cláusulas.
Afirmou que estão previstas ações de ampliação e fortalecimento da greve, como manifestações ou passeatas, mas que elas só devem acontecer após a consolidação do protesto nos próximos turnos.