A polêmica com a fuga de um detento durante transporte para atendimento médico no Hospital Das Clínicas em Marília ganhou mais um capítulo, agora na defesa das equipes de segurança.
A diretoria regional do Sindasp (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária) reagiu a uma nota oficial sobre a abertura de investigação sobre responsabilidade de servidores na fuga e quer ampliar essa investigação.
O diretor Luciano Carneiro disse em resposta ao Giro Marília que há mais questões a serem investigadas além da conduta dos profissionais.
“Essa fuga envolve várias questões: foram dias de simulação de problemas médicos do sentenciado, em uma unidade sem estrutura médica e um fato isolado”, disse Luciano.
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Segundo o dirigente, a situação é agravada por falta geral de estrutura. “As unidades penitenciárias estão todas lotadas com falta de agentes. O transporte muitas vezes não conta com viaturas apropriadas”, afirmou.
A fuga teria ocorrido com transporte em ambulância comum, que inclusive permite destrave por dentro.
“As viaturas com aparato de segurança oferecem mais sistemas de contenção. Com mais equipes de segurança, com atendimento médico na unidade, mesmo esse caso isolado poderia ter sido evitado”, disse Carneiro.
O dirigente afirmou ainda que o Sindicato oferece suporte de acompanhamento aos agentes e contato permanente com a Secretaria de Administração Penitenciária para discussão das demandas de melhoria em segurança e qualidade do serviço.
