O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT), o mais votado na eleição de 2022 para a Assembleia Legislativa de São Paulo, visitou em Marília a sede da Associação Canábica Maria Flor e defendeu a regulamentação das instituições de medicina canábica.
Suplicy é vice-coordenador da Frente Parlamentar da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial na Alesp e revelou neste ano que faz uso do óleo de cannabis para o tratamento de um diagnóstico de Parkinson.
Desde então vem tomando conhecimento do movimento das associações que plantam e extraem o óleo medicinal da maconha.
“Estou com 82 anos, e há um ano atrás eu não tinha conhecimento do resultado formidável e a qualidade de vida que o óleo de cannabis proporciona, somente quando me tornei um paciente constatei a melhora de sobremaneira, e comecei a ter mais consciência da relevância das associações e instituições que estão fabricando este medicamento”, contou o deputado.
Suplicy, que esteve acompanhado pela esposa, Mônica Dallari, tornou-se um forte apoiador das associações que plantam e fabricam o óleo de cannabis em território brasileiro.
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Disse que pretende usar seu trabalho de parlamentar para ajudar a divulgar como atuam as instituições que fornecem o tratamento com cannabis, como o feito pela Maria Flor.
Conheceu desde o processo de plantio, colheita, seleção e extração do óleo de maconha e visitou o ‘Clube do Paciente’, espaço que atende de forma terapêutica os assistidos pela instituição.
“Com certeza é um marco a visita do deputado Suplicy na nossa Associação, poder mostrar todo trabalho que desenvolvemos e a dedicação que nossos colaboradores tem com os pacientes que atendemos. A luta é grande, mas passo a passo temos avançado para que o óleo da maconha seja entendida como um remédio que salva vidas, é isso que fazemos todos os dias na Maria Flor”, diz Claudia Marin, vice-presidente da Associação.
Segundo o deputado estadual, a legislação precisa ser aprimorada e atualizada quanto ao entendimento deste assunto que é de saúde pública.
“Estou deslumbrado com o trabalho que vocês estão fazendo, atendendendo esse número tão expressivo de pessoas, auxiliando com terapia e ainda a interação com faculdades de medicina. Precisamos mostrar isso, e buscar que aprovem as leis que regulamentam o plantio”, ressaltou Suplicy.
