Marília

Suspensão na concessão do Daem confessa 'aparente' desobediência ao TCE

Suspensão na concessão do Daem confessa 'aparente' desobediência ao TCE

Aparentemente impugnações contra uma concorrência pública para concessão dos serviços de saneamento descumpre uma ordem do TCE (Tribunal de Contas do estado). Aparentemente, essa condição ameaça a legalidade do edital.

É esse o resumo da decisão formal da Prefeitura de Marília na suspensão do procedimento após cinco denúncias e contestações de empresas e autoridades.

A confissão da ‘aparente’ irregularidade está no termo de suspensão que finalmente foi publicado alguns dias após a medida de paralisação.

Considera “o aparente desatendimento de alguns pontos da decisão proferida pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo em sessão do dia 21/06/2023”.

A desobediência ao Tribunal é um dos apontamentos em denúncias de irregularidades e suspensão do procedimento, que estava marcado para o dia 14 deste mês. Não há previsão para retomada, mas ela deve ocorrer.

O termo de suspensão, que é assinado pelo prefeito Daniel Alonso, antecipa eventual ordem do Tribunal ou da Justiça para a medida.

Os procedimentos com os pedidos para paralisar a concessão ainda tramitam tanto no Tribunal de Contas quanto na Justiça e não há indicação do impacto da suspensão administrativa.

A concessão prevê um contrato de 35 anos para que serviços de fornecimento de água, coleta e destinação de esgoto sejam operados por uma empresa privada. Estabelece previsão de obras, mas sem prazos ou datas definidas, e a transformação do Daem (departamento de Água e Esgoto de Marília) em uma agência de controle.