Terça-feira o Senado decidiu por 44 X 26, revogar a decisão do Supremo Tribunal Federal que tinha afastado o “ilustre” Senador Aécio das suas funções e não poder deixar a sua casa à noite. Aliás, até quem voltou contra o Senador criticou os Ministros do STF. Ou seja, ele voltou e o Supremo cada vez mais se mostra frágil e inoperante para os Parlamentares. O Caso Aécio, abre uma brecha para que os políticos não sejam punidos pela turma da primeira instancia, sem antes da aprovação da Câmara ou do próprio Senado.

Uma vergonha total o que fizeram os nobres senadores que votaram a favor do Aécio e mais ainda para o PSDB, que o mantem no seu partido. O Partido passa a fugir do Senador como o diabo foge da cruz. O que lhe resta (ao Aécio), e esperar por 2018, ano em que seu mandato terminará de forma melancólica.

Na quarta, outra vergonha, só que agora na CCJ e com o Temer. O parecer que rejeita a denúncia contra ele foi aprovado por 39 X 26. Ao meu ver, esse placar só me indica que a conta de uma nova votação na Câmara para livrar o “Presidente” vai ser muito mais cara que da primeira vez. Ele, o Temer, recebeu mais de 30 deputados nessa quarta-feira e tinha recebido outros tantos na semana passada para que estes votem a seu favor na Câmara. Hoje na CCJ ele perdeu 2 votos em relação a 1ª denuncia. Isso só comprova que não será nada barato para que ele escape do processo de impeachment.

O adesivo colocado diante do Congresso Nacional nessa semana com os dizeres: “Formação de Quadrilha – Corrupção Ativa – O grande acordo nacional “. Só mostra que a vergonha pode ser ainda maior se o Temer não for investigado.