O desembargador Eros Piceli, vice-presidente do Tribunal de Justiça, extinguiu nesta quinta-feira a ação que pedida intervenção do judiciário na solução para a greve dos servidores municipais em Marília. A decisão foi tomada depois de homologar o acordo feito na noite de quarta-feira e aprovado em tumultuada assembleia na quinta.
Além desta ação, o acordo foi protocolado em outra, em que o Sindicato pedia medida contra o desconto dos dias parados. As medidas encerram a batalha judicial e o último entrave para fim da greve, a maior da história, com 35 dias, que termina sem as reivindicações serem aceitas.
O próximo passo é definir volume de horas que cada servidor terá de repor e como será feita esta reposição para evitar o desconto dos dias parados durante a greve.
Apesar do acordo o dia amanheceu com duas barracas montadas pelos grevistas ainda na praça Saturnino de Brito, em frente ao Paço Municipal.
Os trabalhadores voltam ao trabalho na segunda-feira, dia 22, sem perda de benefícios como licença-prêmio ou progressões e com a promessa de que não haverá punição ou qualquer forma de represália.
Uma comissão deve acompanhar a situação financeira do município e discutir de forma antecipada índice de recomposição salarial a ser aplicado a partir de 2016.