Aproximadamente 6.000 trabalhadores representados pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Marília e Região enquadrados no setor de massas e biscoitos, sorvetes e congelados, cacau, chocolates e balas e derivados, devem receber 3% de reajuste sobre os salários.
A proposta apresentada pelo setor patronal na terceira rodada de negociação, realizada na sede da Federação dos Trabalhadores em São Paulo, corresponde ao percentual de 1,73% referente à inflação do período e mais 1,25% referente a aumento real, segundo nota do sindicato da categoria.
O índice seria aplicado a todos trabalhadores com salários de até R$ 10,300,00. Salários acima desse valor vão receber uma parcela fixa de R$ 309,00. A data-base do setor é 1º de setembro.
A cesta básica ou ticket alimentação terá uma correção de 8,57%, passando para R$ 190,00. O piso salarial corrigido será de R$ 1.467,81. Também ficou definido que as empresas que não apresentarem plano de Metas para pagamento de PLR terão que pagar uma multa de R$ 733,00 para empresas com até cem trabalhadores e R$ 880,00, empresas com mais de cem trabalhadores.
“Estivemos durante o mês de setembro todo negociando com o setor patronal e a alegação deles era seguir a legislação vigente, ou seja, quem ganha acima de um salário mínimo não teria direito nem a correção da inflação do período. Mas na ultima segunda-feira o setor patronal entendeu nossas reivindicações e ofereceu um reajuste de 3%, tanto no piso como para quem ganha mais que o piso. Na próxima semana o sindicato vai chamar as maiores empresas desse seguimento, como Marilan, Dori, Bel Chocolates e Karino e procurar melhorar essa proposta”, disse Wilson Vidoto Manzon, presidente do sindicato.