Marília

Trabalhadores denunciam más condições em obra de Marília; MPT deve investigar

Trabalhadores denunciam más condições em obra de Marília; MPT deve investigar

Cinco trabalhadores, com idades entre 38 e 21 anos, registram um boletim de ocorrência na Polícia Civil de Marília com denúncias de exploração irregular de mão-de-obra por uma empresa de construções terceirizada para serviços em Marília.

O procurador Marcos Vinícius Gonçalves, do Ministério Público do Trabalho em Bauru, disse ao Giro Marília que o órgão deve instaurar um procedimento para acompanhar o caso. Ainda será direcionado a um dos quatro procuradores do trabalho em atividade na regional de Bauru, que é responsável pelo acompanhamento em Marília.

Segundo a denúncia, os homens teriam sido contratados em outro estado – seriam trabalhadores do Maranhão e Alagoas – e trazidos a Marília com promessa de boas condições de acomodação e trabalho. Há poucos detalhes sobre toda a situação e em virtude da falta de dados o Giro Marília vai preservar o nome da empresa.

“Disse que teríamos alojamento digno e horário de trabalho seria das 7h às 16h. Acontece que no alojamento não havia cama e nem as acomodações que nos falaram”, diz o registro do caso.

Os trabalhadores afirmaram ainda que o alojamento ficava trancado e que não havia horário adequado de pausa para almoço “em uma situação de escravidão e de falta de dignidade humana”.

Eles apresentaram algumas fotografias do alojamento e do local de obras, que fica no centro da cidade.

Algumas das imagens são reproduções de telas com comprovantes de pagamentos por pix, mas não foram divulgados detalhes sobre essa movimentação.

Há ainda reprodução de parte de uma conversa em que um deles revela em que todos já foram embora para suas cidades e o caso estaria com advogados na cidade. Não há indicação do advogado responsável.