Na ressaca da decisão judicial que liberou o decreto do prefeito Daniel Alonso para aumentar valor das tarifas de ônibus em Marília, pré-candidatos criticaram a medida, a prefeitura repetiu promessa der ‘estudar’ criação de subsídios e na prática confirmou: a partir desta quinta quem anda de ônibus vai pagar mais caro.
A tarifa sobre para R$ 5,75, uma alta de aproximadamente 28% e um valor final que fica acima do cobrado em cidades maiores e com linhas e sistemas mais complexos que Marília.
A justificativa oficial para essa diferença é a existência de subsídios. Em São Caetano, por exemplo, andar de ônibus ficou de graça. Outras cidades, como Ribeirão Preto e São Paulo, reduzem valores com os subsídios pagos pela prefeitura.
Após sete anos de mandato sem qualquer medida nesse sentido, a Prefeitura de Marília anunciou ‘estudos de subsídio’ logo depois de autorizar o aumento de 28%.
A suspensão judicial tirou o tema do palanque. A promessa voltou com a liberação do aumento. Acompanhada pela confirmação de que a tarifa fica realmente mais cara nesta quinta.
Não definiu nenhum prazo para a implantação do sistema. Tem seis meses para fazer isso antes da eleição – oito até final da gestão – ou deixar a medida como herança ao próximo mandato.
O deputado estadual e ex-prefeito Vinícius Camarinha, que assina a ação judicial que suspendeu o aumento, anunciou que vai recorrer para manter o bloqueio. Pré-candidato a prefeito, aproveitou a polêmica para fazer críticas à administração municipal.
O empresário Jean Patrick Garcia, o Hadassa, também pré-candidato, divulgou mensagem em que ataca o reajuste, o momento crítica da cidade e considera ‘nocivo’ o contrato de concessão, assinado em 2013 na gestão de Vinícius.