A Câmara de Marília pode votar na segunda-feira dois projetos para abrir mais uma vaga de assessor comissionado – contratado sem concurso – para os gabinetes dos parlamentares e já reajustar salários de todos os servidores “de confiança” no Legislativo.
As propostas aumentam o pacotão de projetos com benefícios para parlamentares e ocupantes de cargos em comissão – contratados sem concurso – na cidade que já havia colocado na pauta um aumento de salários para vereadores, prefeito e secretários municipais e uma outra proposta mirabolante para aumentar o número de vereadores: são 13, eles querem 17, o que ajuda na eleição embora os vfereadores digam que nem os atuais 13 cabem no prédio do Legislativo.
Os novos projetos do trem da alegria ainda não têm pareceres das comissões e estão na puta de segunda-feira com possibilidade de votação.
O primeiro deles aumenta salários para todos os comissionados do Legislativo. Segundo a justificativa, a medida foi tomada para tornar os salários da Câmara mais próximos dos valores pagos a comissionados na prefeitura.
O segundo cria mais um cargo de assessor de confiança para cada vereador, que hoje já contam com dois nomeados cada um. Passam a ser três.
Na Justiça, os vereadores responsáveis pela ideia – Marcos Rezende, Professora Daniela e Elio Ajeka – dizem que é “impossível exercício pleno do mandato com apenas um chefe de gabinete e um assessor”.
TOQUE DE CAIXA
O trem da alegria no Legislativo vai fazer mais que aumentar salários e benefícios aos comissionados. Enterra um discurso recente de que a Câmara de Marília não faria mais votações de surpresa e sem debates.
As propostas para aumentar os salários, por exemplo, serão votadas com uma semana de tramitação. Os novos projetos nem isso: foram apresentados dia 9, podem chegar ao plenário no dia 13. E nem será sexta-feira.