O desembargador Miguel Petroni Neto, da 2ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente, rejeitou o pedido da Defensoria Pública de Marília para impedir a realização de um rodeio na cidade.
“Ainda que relevantes os fundamentos da medida, a relatoria, em tese, entende que as provas que usam animais não são proibidas e os maus tratos são observados durante ou após a prova, com a punição dos infratores”, diz o desembargador na decisão.
Para ele, não é plausível suspender os efeitos de uma decisão da Justiça na cidade para impedir uma prova legalmente autorizada. A Vara da Fazenda Pública extingui sem julgamento um pedido contra a realização do evento.
Sem a liminar, a organização do rodeio segue em atividade com a contratação de toda a estrutura, que será feita pela prefeitura, e comercialização de camarotes e especiais comercias, que serão explorados por uma empresa.
A montagem da estrutura pode custar até R$ 1.159.000 dos cofres públicos. Segundo a prefeitura, o valor sai de uma emenda para repasse federal com uso específico para este fim.
O rodeio deve acontecer em espaço público que deveria abrigar o Parque Tecnológico, em Lácio, e prevê três noites de eventos nos dias 29,30 e 31 de agosto com shows de Ana Castela, Lauana Prado e Pedro Sampaio.
Fora dos camarotes o ingresso do público é gratuito. Haverá cobrança de estacionamento no local.