Uma mobilização com 300 estudantes de diferentes cursos, em uma campanha que arrecadou 500 quilos de alimentos além de fraldas geriátricas, material de higiene pessoal e limpeza e muitas horas de atenção, carinho e cuidados.
Foi assim a quinta edição do Trote Solidário da Unimar, uma proposta que muda o jeito de receber estudantes, reforça a interação com a comunidade e vira atendimento ao público e aos alunos, que ganham em experiências, vivência e aprendizado.
O trote mobilizou diferentes turmas desde a manhã até final da tarde do sábado em ações no Lar São Vicente, Casa do Caminho, Esquadrão da Vida e na ala do SUS do Hospital Universitário. Alimentos e material de limpeza foram divididos entre as instituições.
“É uma satisfação imensa, permitir aos nossos alunos que possam fazer esste atendimento e agradecer à cidade que recebe muito bem todos os nossos alunos”, disse a pró-reitora de Ação Comunitária da Universidade, Fernanda Mesquita Serva. Ela acompanhou pessoalmente as atividades em interação com alunos e professores.
O professor Marcos Merchan, coordenador do curso de Pedagogia, destacou que alunos e atendidos ganham na relação. “Perceberam a emoção das pessoas, tanto pacientes quanto a equipe de atendimento, todos os personagens tiveram esse impacto. Aí a gente que eles levam essa emoção, essa mensagem e nós levamos também, os alunos levam também.”
Atendimento médico, orientação e consultas em odontologia, fisioterapia, cuidados pessoais, maquiagem, jogos, música, passatempo, atividades físicas e conversas e orientação sobre nutrição entre outras atividades permitiram um dia diferente pra pacientes do hospital e atendidos nas três entidades.
O curso de medicina colocou quase 50 estudantes no projeto. “É muito bem vindo, é um projeto de caráter social, que tira os alunos dos muros da universidade e permite formar profissionais que conheçam a realidade do país. E a gerontologia cuidar em todos os sentidos, não só o físico e de combate a doenças. É uma realidade que eles vão enfrentar”, disse o médico e coordenador do curso de Medicina, Heron Gonzaga
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Os alunos Matheus, Tatiane e Sérgio, do primeiro termo de Medicina Veterinária, também participaram. “Viemos dar atenção aos idosos, acolher, trazer atividades, movimentar o dia, com dominó, bingo, cartas”, diz Matheus.
“Na verdade é trote em que todos os termos participam, só em psicologia foram 36 alunos de diferentes termos. E é um formato diferente. Queremos transformar isso em projeto com continuidade, estender”, explica a professora Ana Lúcia Lopes dos Santos, coordenadora dos cursos de Psicologia e Gestão de RH.
Mateus, aluno de Direito; Juliana, de Biomedicina; Priscila, de Recursos Humanos, e Viviane, de Farmácia, estão no primeiro termo e participam pela primeira vez de uma atividade com este perfil. “Gosto mas é importante para o curso, é uma troca, a gente aprende bastante com eles, disse Viviane.
E a expectativa é grande também para quem já participou e encara nova dose do projeto. “O que mais atrai é a solidariedade”, diz o estudante Lucas, de Medicina . “É interessante porque aproxima, não fica só na teoria, dá atenção a quem precisa”, conta Leda, colega de curso. Eles, com os alunos Ellen e Erick, são do terceiro termo e foram encarar o desafio do atendimento.
O projeto poderia ter sido ainda maior se o tempo tivesse colaborado. A chuva prejudicou preparação de paredes e impediu um projeto de pintura e cuidados com estrutura do Esquadrão da Vida, mas os alunos de educação física estiveram lá e garantiram atividades e interação com os atendidos. Em 2018 tem mais.
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