Quase um ano depois, sem alarde e sem mudanças. Foi assim o desfecho do Tribunal de Justiça para a polêmica eleição para conselheiros tutelares dos direitos da criança e adolescente em Marília. O TJ rejeitou recurso contra a votação.
Com dezenas de candidatos para dez vagas titulares e dez de suplentes, a eleição foi questionada com pelo menos duas ações judiciais.
A última ser julgada era um recurso do candidato André Luiz Martins, que pediu a anulação em Marília, tentou uma linar no Tribunal e manteve o pedido de anulação no TJ.
Nesta segunda-feira a Câmara Especial do Tribunal, em votação unânime, acompanhou voto da relatora Dora Aparecida Martines e rejeitou o recurso contra o processo.
A decisão consolidou resultado de um processo que gerou críticas e uma votação com longas filas, desistência de eleitores, cédulas mal feitas e ataques ao modelo de apuração.
Os conselheiros eleitos em outubro de 2015 foram empossados em janeiro deste ano e seguem para mandato de quatro anos, com salário de R$ 3.003 em duas unidades do Conselho.