Marília

Unesp tem greve, protestos e pressão pelo 13º em Marília e outras cidades

Unesp tem greve, protestos e pressão pelo 13º em Marília e outras cidades

Assembleias de funcionários realizadas nesta segunda-feira em unidades da Unesp em Marília e outras cidades do estado definiu programa de ações e medidas de pressão para que a universidade regularize o pagamento do 13º salário aos trabalhadores.

Em Marília, os funcionários técnico-administrativos decidiram iniciar estado de greve, paralisar atividades no dia 22 de janeiro – data de reunião do Conselho Universitário – e fazer nova assembleia dia 23 para discutir rumos da atuação.

Em outras cidades já foram aprovadas proposta de greve dos trabalhadores com paralisação das atividades. Em todo o Estado são 12.700 funcionários sem o 13º. Em Marília são 231 aposentados e 151 professores e técnicos.

Veja abaixo um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores da Unesp de Marília sobre as assembleias desta segunda.

A partir de hoje 14/01, funcionários de quatro unidades da Unesp (Araraquara, Botucatu, Jaboticabal e São José dos Campos) deflagraram greve pela falta do pagamento do 13º salário para 12.700 famílias em todo o Estado. Funcionários técnico-administrativos e docentes do regime autárquico e também os aposentados ainda não receberam o 13º que deveria ter sido pago até 20/12/2018.

O atual reitor Sandro Roberto Valentini, que em 2017 também atrasou esse pagamento, disse ter buscado recursos suplementares junto ao governo do Estado, sem êxito ele agendou reunião extraordinária do Conselho Universitário para “revisar o orçamento de 2019, discutindo a melhor forma de realizar o pagamento”.

Em reunião com o sindicato dos docentes (Adunesp) e dos técnico-administrativos (Sintunesp) ele admitiu que há reservas suficientes para arcar com esse pagamento mas afirma que não pode utilizá-las pois deixaria o caixa descoberto para 2019.

 Apesar desse cenário, nenhuma outra divida da universidade deixou de ser paga. Os funcionários e docentes que já arcam com congelamento da carreira e de contratações desde 2014, mais uma vez são penalizados.

Em Marília são 231 aposentados e 151 professores e técnicos da ativa que ainda não receberam seu 13º salário de 2018. Em assembleia realizada em 14/01 os técnico-administrativos de Marília, que trabalham com apenas 42% do quadro ideal de funcionários, decidiram por:

– entrar em Estado de Greve até a reunião do Conselho Universitário (22/01);

– paralisar todas as atividades nesta data em protesto e participar de ato em São Paulo durante a realização desta reunião,

– realizar nova Assembleia em 23/01 para analisar os resultados da reunião do Conselho Universitário com possível indicativo de greve.

Os campi de Assis, Franca, Ilha Solteira e São José do Rio Preto também encontram-se em Estado de Greve. O campus de Bauru definiria sua posição em assembleia na tarde de 14/01.”