Chamaram atenção as vaias que o francês sofreu na competição do salto com varas vencido pelo brasileiro. Ele chegou a comparar o Brasil com a Alemanha nazista, as Olimpíadas do Rio com a Berlim em 1936. A torcida brasileira já havia sido criticada por vários atletas durantes jogos por não saberem se comportar nas arquibancadas. A vaia faz parte das competições em qualquer esporte e não estamos falando de uma ópera ou de um julgamento.
Assim como as vaias os fracassos fazem partes dos jogos, porém, há alguns que são difíceis de encarar. O Basquete masculino é um belo exemplo. Essa geração do Nenê, Leandrinho (jogadores da NBA) mais grandes jogadores do Flamengo (último campeão da Liga de Basquete no Brasil) não conseguiram passar da primeira fase e olha que são treinados por um campeão olímpico, o argentino Rubens Magnano.
Não dá para entender como jogadores brilhantes não conseguem acertar em momentos crucias. E a seleção feminina de futebol, outra decepção. A Marta, Cristiane, formiga…já deram o que tinham que dar, chega, cedam o lugar para outras, assim como os nossos veteranos do basquete. Se aposentem da seleção. Assim, não se cria expectativas e o que vier é lucro.
Apesar de todos os problemas, da desconfiança, do zika vírus e dos superfaturamentos, a Olimpíada do Rio é uma verdadeira festa. Realmente o espírito olímpico contagia a todos. Os turistas perderam o medo, participam da festa, gastam e muitos pretendem voltar mais vezes. O Rio consegue impor respeito e sairá após as competições como um Estado e um município que sabem organizar algo grandioso. Mesmo sem grandes legados e com algumas gambiarras.