Casos de vandalismo e saques criaram um cenário de guerra e agravam o abandono nos prédios interditados da CDHU em Marília.
As imagens estão em documento da Defensoria Pública do Estado em pedido de medidas para proteção da estrutura. Há cada vez menos a salvar no local.
Os saques e furtos provocaram denúncias desde o início do processo de desocupação. A saída de moradores provocou sequência de invasões, furtos de fios, material hidráulico, móveis, louças, pias telhas e mais.
As imagens mostram rastro da destruição, danos em piso, buracos e entulho da desconstrução em diferentes pontos. O abandono que provocou a interdição aumentou,
O relato sobre a destruição está em documento que acusa omissão da prefeitura e CDHU na proteção à estrutura.
Em 1º de agosto a Defensoria pediu que o prédio recebe cerca com reforço de segurança. Nesta segunda-feira, uma petição relata os danos.
“Diante da inércia do Município e da CDHU, os prédios foram totalmente vandalizados, toda a fiação e esquadrias foram furtadas”, mostra o documento.
A petição, assinada pela defensora Andrea da Silva Lima, acrescenta que falta de isolamento aumentou ainda mais os prejuízos dos proprietários dos imóveis. “Bem como o custo de eventual reforma, caso constate-se a sua possibilidade.”
A destinação dos prédios é uma questão não resolvida no processo que provocou a interdição. Está em discussão tanto a construção de novas unidades quanto a reforma, o que parece mais distante.