Enquanto tramita sob silêncio sepulcral na Câmara de Marília, a proposta de privatizar a os serviços de captação e distribuição de água e destinação do esgoto de Marília vira uma batalha na internet e redes sociais, que nos últimos dias ganharam reforço com divulgação de vídeos e campanhas virtuais.
Montagens com críticas políticas, mensagens sobre a importância do Daem e do patrimônio público e até uma página no Facebook combatem a proposta. Fora do mundo virtual, um protesto neste sábado, às 9h, vai pedir apoio da população contra o projeto. A manifestação reúne sindicatos, opositores e movimentos sociais em frente à Galeria Atenas.
A guerra virtual provoca combates e manifestações todos os dias. Entre as mais recentes, o empresário, candidato derrotado a prefeito em 2012 e virtual candidato em 2016, Daniel Alonso divulgou vídeo com quase três minutos em que critica a proposta e pede reação da população contra a medida.
Alonso lembra promessa de campanha do prefeito Vinícius Camarinha (PSB) de proteger o Daem contra a privatização. Anuncia um risco de tarifaço e prejuízos à população.
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O medo de aumento brutal de tarifas é a arma em outras manifestações. Obrigação de pagar impostos que o Daem não pagar, necessidade de gerar lucros e financiar obras seriam as justificativas para expectativa de reajustes. A tarifa será a única fonte de renda da empresa que assumir os serviços.
Em resposta às mensagens de ataque, o prefeito Vinícius Camarinha divulgou um vídeo também em que ressalta a manutenção de todos os empregos e a proteção de patrimônio e manutenção do Daem.
“Não tem nada a ver com venda e privatização. Isso tem que ficar bem claro para que versões de oportunistas que não conseguem nem administrar suas próprias empresas sejam tomadas como verdadeiras. Não vamos vender o Daem, não vamos privatizar o Daem. O continuara existindo prestando serviços de apoio ao meio ambiente, limpeza pública, resíduos sólidos e outros. Tanto que nenhum funcionário será demitido”, diz o prefeito.
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