O vereador José Expedito Carolino, o Capacete (PDT), vai aguardar manifestações da Justiça e de seu partido antes de qualquer pronunciamento sobre a decisão do TER (Tribunal Regional Eleitoral) que tirou votos da coligação que o elegeu e que pode provocar perda de sua vaga na Câmara.
A decisão foi divulgada ontem (28) pela Procuradoria Regional Eleitoral. Hoje (29), Capacete disse que iria conversar com advogados sobre o tema mas que precisa esperar notificação oficial e posicionamento do partido, que é quem deve fazer a defesa direta no caso e eventuais recursos.
O vereador governista não tem qualquer envolvimento pessoal no problema. Ainda assim pode perder a vaga porque foi eleito com base em um cálculo que usa números de votação de toda a coligação PDT-PMN em 2012.
Isso inclui pouco mais de 1.500 votos do candidato Domingo Alcalde, ex-prefeito da cidade, que tentou vaga na Câmara, mas foi condenado por compra de votos. Segundo a denúncia, Alcalde pagava R$ 100 a eleitores.
O TER considerou estes votos inválidos, anulou todos e derrubou o quociente eleitoral da coligação. Os cálculos de definição das cadeiras mudaram e o vereador José Carlos Albuquerque (PPS) seria o eleito. Não há prazo definido para notificações ou eventuais recursos ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).