A Câmara de Marília aprovou no início da noite desta segunda-feira a formação de uma comissão de vereadores para estudar a mudança do Legislativo para um novo prédio, que possa abrigar todos os serviços, a TV Câmara, a sala de Internet Popular, além de oferecer estacionamento, espaços de reuniões e valorização do trabalho.
à discussão do projeto virou tema para debate sobre valorização do Legislativo e dos vereadores, maior independência em relação ao Executivo e melhor estrutura para acesso e consultas da população.
Não há projeto indicado para construção ou compra. A forma de aquisição do novo prédio será definida pela comissão, que também não foi formada. O requerimento para iniciar os estudos, apresentado pelo vereador Luiz Eduardo Nardi (PR), foi aprovado por unanimidade.
A única sugestão até agora é a indicação do presidente da Câmara, Herval Rosa Seabra (PSB) para presidir também a comissão especial. O prédio da Câmara foi inaugurado em 1960 e integra um conjunto administrativo, anexo ao prédio da Prefeitura. Na época, o projeto de Miguel Badra e Ginez Velanga foi muito premiado.
A Câmara tem 13 vereadores. Já chegou a ter 21. Cada vereador tem dois assessores parlamentares. Além da estrutura de gabinetes e de administração, ao Legislativo mantém um prédio alugado para a TV Câmara, que está em processo de despejo por desacordo sobre valor do aluguel. Também oferece a Internet Popular, que oferece computadores e acesso para moradores.
A Câmara não tem fonte de rendas. O orçamento é mantido pela prefeitura e tradicionalmente registra excesso de repasses. O maior custo é pagamento de salários para servidores e parlamentares.
Os vereadores recebem salários similares aos de secretários municipais, na faixa de R$ 7.600,00. Há servidores com remuneração maior em função de benefícios, gratificações e tempo de serviço. Em 2014, a Câmara devolveu à administração aproximadamente R$ 1,4 milhão.