O trecho paulista da rodovia BR-153 acumula 11 anos de um contrato de concessão que tapou buracos, melhorou acostamentos, criou quatro pedágios e deixou uma montanha de promessas de obras que não saem do papel e riscos diários para motoristas.
Um vídeo gravado por um viajante na manhã desta sexta-feira e enviado ao Giro Marília mostra um quadro comum, em que carros são obrigados a desviar para acostamento para fugir de carretas em alta velocidade na contramão dos muitos trechos dom pista simples.
Estudos para investimentos em obras emperraram e 2016 foi um ano perdido para a modernização da pista. Pior. O governo e a concessionária Triunfo Transbrasiliana, que administra a rodovia, anunciaram inicio de obras que ignoram um estudo sobre prioridades.
O levantamento técnico de necessidades, que lista a remodelação da pista do contorno em Marília como prioridade máxima, foi deixado de lado para investimentos nas regiões de Rio Preto e Lins.
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O trecho paulista tem quatro praças de pedágio, que cobram R$ 4,80 dos motoristas em cada parada. Liga as cidades de Icém, na divisa com Minas Gerais, e Ourinhos, na divisa com o Paraná. Passa por 22 cidades.
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