Marília

Walmart fecha portões em dia de filas e prateleiras vazias

Walmart fecha portões em dia de filas e prateleiras vazias

Às 11h20 desta quarta-feira, 30 de dezembro, a loja do Walmart de Marília fechou os portões de acesso, com a loja lotada, muitas prateleiras vazias e expectativa de grande economia que não se realizou na maioria dos produtos.

O fechamento completo da empresa, em dia que começou com filas na porta mesmo antes da abertura,  deve acontecer assim que o último cliente passar pelo caixa. O fechamento antecipado dos portões logo provocou acúmulo de pessoas a pé e uma fila de carros no portão.

Cartazes pendurados com a mensagem “Esta loja encerrou suas atividades. Agrademos a compreensão e indicamos a loja mais próxima para você continuar a ser nosso cliente” indicaram os endereços para quem quiser comprar no Walmart: Assis  e Bauru.

O acesso de consumidores foi represado para garantir mobilidade dentro da loja. Pouco depois das 9h portões foram fechados para veículos e pedestres. Quem saía, levava poucas sacolas e a informação: preços bons nos produtos perecíveis, descontos em produtos como panetones e promoções relâmpago, com remarcação de preços na hora.

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A esta altura, prateleiras de eletro-eletrônicos, carnes, frios, laticínios e da “feirinha” já estavam vazias. Bebidas, produtos de higiene pessoal e limpeza, eletrodomésticos, roupas e linha automotiva, com preços, normais, continuam com estoques cheios.

Alguns consumidores decidiram esperar promoções relâmpago destes setores, colocaram produtos em carrinhos e passaram a andar pelo supermercado. Algumas lojas de suporte que funcionam no mesmo prédio continuavam também com prateleiras cheias e atendimento normal.

A empresa deslocou seguranças para controlar o acesso, orientar consumidores e acompanhar movimento de saída dos clientes. Apenas uma porta ficou aberta para entrada e saída de clientes da loja. As filas nos caixas também ficaram longas e com pontuais momentos de desorganização.

O fechamento do Walmart acontece pouco mais de seis anos após a abertura. A loja ocupa prédio de 4,5 mil m² e deve deixar aproximadamente 200 trabalhadores desempregados direta ou indiretamente.